terça-feira, 24 de maio de 2011

A CIGARRA E A FORMIGA. - releitura

O Boto - Juro que vi

Sítio do Picapau Amarelo - O Saci

1957 - Chapeuzinho Diferente - Pica Pau


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AVALIAÇÃO COMPLEMENTAR 1º BIMESTRE (2011)

(REFERENTE À RECUPERAÇÃO PARALELA DO 8º ANO)

Texto I

GUERRA E VIOLÊNCIA

Cada um dos deuses se casou com a mulher que o destino lhes havia reservado. Quando foi a vez do deus Guerra, só havia sobrado a Violência: ele se apaixonou loucamente por ela e a desposou. Desde então, ele a acompanha por toda parte.

A violência impera numa cidade ou entre as nações, trazendo guerra e discórdia.

(Fábula de Esopo)

Com base no texto “Guerra e Violência”, responda às questões seguintes.

1. O termo lhes faz referência a que elemento no texto


2. Destaque do texto os conectores que indicam circunstância de tempo.


3. Para evitar a repetição de termos, que elementos, no texto, fazem referência ao deus Guerra e à Violência?


4. Classifique gramaticalmente os termos destacados:

a) e a desposou:

b) ou entre as nações:

c) se apaixonou loucamente:

d) a violência impera:

e) com a mulher:

5. “ele a acompanhou por toda parte.”

a) Divida o enunciado acima em sujeito e predicado:

b) Classifique o termo ele gramaticalmente e sintaticamente.

c) Esse enunciado pode ser considerado uma oração? Justifique.

6. No texto, o fato do deus guerra ter-se casado com a Violência é considerado causa ou consequência? Explique.

7) Considerando o título e o conteúdo do texto, comente-os, fazendo uma relação com os dias atuais.

AVALIAÇÃO COMPLEMENTAR 1º BIMESTRE (2011)

(REFERENTE À RECUPERAÇÃO PARALELA DO 8º ANO)

Com base no texto “Origem da palavra blog” (Ruy Miranda), responda às questões seguintes.

1. Classifique gramaticalmente os elementos “e”, “entretanto”, “que”, empregados no 1º parágrafo.


2. Nas 4 primeiras linhas do 4º parágrafo há duas conjunções subordinativas. Identifique-as e diga que ideia elas expressam.

3. “Que hospeda páginas da WEB” (4º § - 5ª L). Em relação ao elemento destacado:

a) classifique-o gramaticalmente:

b) classifique-o sintaticamente:

c) a que termo se refere?

4. Na segunda linha do 6º parágrafo, o termo suas se refere a quê?

5. “O autor da palavra é Peter Meme”. Em relação a esse fragmento

a) indique o sujeito:

b) Esse enunciado pode ser considerado frase, oração e período? Justifique.

c) Se o enunciado for uma frase, classifique-a:

6. Retire do 1º parágrafo (4ª linha)

a) um advérbio:

b) um substantivo:

c) um adjetivo:

d) um verbo:

e) um pronome:

Obs.: O texto "Origem da palavra blog" está disponível nesse Blog.

AVALIAÇÃO COMPLEMENTAR 1º BIMESTRE (2011)

(REFERENTE À RECUPERAÇÃO PARALELA DO 7º ANO)

1) Faltaram à reunião um funcionário e dois voluntários.

a) Coloque o enunciado acima na ordem direta.

b) Identifique:

b.1) o sujeito da oração:

b.2) o predicado da oração:

c) Destaque o verbo:

c.1) Coloque-o no infinitivo:

c.2) Divida-o em seus elementos mórficos:

c.3) Diga a sua conjugação:

2) Indique a vogal temática dos verbos abaixo e diga as suas conjugações.

a. AMAR:

b. COMER:

c. PARTIR:

3) O que são palavras cognatas?

4) Indique duas palavras cognatas das palavras abaixo:

a)pedra:

b)carro:

c)casa:

d)ferro:

AVALIAÇÃO COMPLEMENTAR 1º BIMESTRE (2011)

(REFERENTE À RECUPERAÇÃO PARALELA DO 7º ANO)

1. Complete as lacunas dos enunciados abaixo com as seguintes expressões:

Blog – gênero textual – o todo – data – 1ª pessoa –

Simultaneidade – vocativo – a expressão partitiva

a) Em um diário pessoal, no qual o narrador é personagem, a história é narrada em ________________.

b) A entrada de um diário, além da _________ também pode ter um __________________.

c) Em “metade dos alunos acertou todas as questões” o verbo concorda com ________________________.

d) Em “uma parte dos alunos acertaram todas as questões” o verbo concorda com a expressão que indica ___________________.

e) ____________ é um espaço de publicação de qualquer _______________________________.

f) “Enquanto lia, Bela o ouvia como se bebesse suas palavras.” A expressão enquanto é um conector temporal que indica _________________________.

2. “Sabemos o porquê da sua partida.”

a) O verbo desse enunciado pertence a qual conjugação?

b) Coloque-o no infinitivo e divida-o em seus elementos mórficos.


3. Indique o processo de derivação das palavras abaixo:

a) esvaziar

b) soluço

c) incorreto

d) certamente

e) incorretamente

4. “Bela o ouvia silenciosamente. Ela parecia feliz.” Em relação a esse enunciado, marque a opção incorreta.

a) A classificação gramatical de Bela e feliz é distinta.

b) Sintaticamente Bela e Ela são sujeitos e núcleos do sujeito.

c) Os verbos são classificados como significativos (ou de ação).

d) Em silenciosamente agregou-se um sufixo a um adjetivo.

e) Parecia indica o estado de Bela.

5. A entrada de uma agenda é idêntica à entrada de um diário.

Essa afirmativa é verdadeira? Justifique.

Provérbios Africanos

Quem faz perguntas, não pode evitar as respostas.

O homem avarento está como um boi gordo: ele só dará a gordura quando for privado de sua vida.

Como a ferida inflama o dedo, o pensamento inflama a mente.

Quando o rato ri do gato há um buraco perto.

Uma mentira estraga mil verdades.

O cavalo que chega cedo bebe a água boa.

Não pise no rabo do cachorro, e ele não o morderá.

A esperança é o pilar do mundo.

Tenha parentesco com a hiena, e todas as hienas serão suas amigas.

Quando as teias de aranha se juntam, elas podem amarrar um leão.

Aquele que não cultiva seu campo, morrerá de fome.

O conhecimento é como um jardim: se não for cultivado, não pode ser colhido.

Uma flor de morango não adoçará pão seco.

Um camelo não zomba da corcunda de outro camelo.

Quando a lua não está cheia, as estrelas ficam mais brilhantes.

Se você danificar o caráter de outro, você danifica o seu próprio.

As crianças são a recompensa de vida.

Não chame um cachorro com um chicote em sua mão.

A doença acompanha uma lua minguante; uma lua nova cura a doença.

Quando você é rico, você é odiado; quando você é pobre, você é desprezado.

Um inimigo inteligente é melhor que um amigo estúpido.

O coração de um homem e o fundo do mar são insondáveis.

A chuva bate a pele de um leopardo, mas não tira suas manchas.

Você não pode construir uma casa para o verão do ano passado.

A lua move-se lentamente, mas cruza a cidade.

Quando um rei tem conselheiros bons, seu reino é pacífico.

Um provérbio é o cavalo que pode levar alguém rapidamente à descoberta de ideias.

O coração do homem sábio encontra-se quieto como a água límpida.

O dinheiro é mais afiado do que uma espada.

As lágrimas que descem pelo seu rosto não tiram sua visão.

Uma filha tola ensina a sua mãe como carregar as crianças.

Um peixe grande é pego com isca grande.

Quem casa com a beleza casa-se com um problema.

A união do rebanho obriga o leão a ir dormir com fome.

Depois de uma ação tola vem o remorso.

A ruína de uma nação começa nas casas de seu povo.

Não importa quanto longa seja a noite, o dia virá certamente.

Amor é como um bebê: precisa ser tratado com ternura.

Se sua lingua tranformar-se em uma faca, cortará sua boca.

Para quem não sabe, um jardim é uma floresta.

Quando seu vizinho está errado você aponta um dedo, mas quando é você que está errado esconde.

O homem é como palma-vinho: quando jovem, doce mas sem força; na velhice, forte mas áspero.

O conhecimento não é a coisa principal, mas ações.

O machado esquece; a árvore recorda.

É a água calma e silenciosa que afoga um homem.

A igualdade não é fácil, mas o superioridade é dolorosa.

Até que os leões tenham suas histórias, os contos de caça glorificarão sempre o caçador.

Se você está construindo uma casa e um prego quebra, você deixa de construir, ou você muda o prego?

O vento não quebra uma árvore que se dobra.

Um pouco de chuva a cada dia encherá os rios até transbordarem.

Ninguém testa a profundidade de um rio com ambos os pés.

Nunca se esquecem as lições aprendidas na dor.

Uma vaca tem que pastar onde ela está amarrada.

A água sempre descobre um meio.

Não há nenhum remédio para curar ódio.

Quando o galo está bêbado, esquece-se do gavião.

O tolo têm sede no meio de água.

É melhor ser amado do que temido.

Deus esconde-se da mente do homem, mas revela-se ao seu coração.

Não chame a floresta que o abriga de selva.

Sem vingança, os males do mundo um dia ficarão extintos.

http://www.fraseseproverbios.com/proverbios-africanos.php

Acesso em 10/11/2010


segunda-feira, 23 de maio de 2011

Depoimento da professora Amanda Gurgel

Mural da Socorro (CEBJA)







A menina dos fósforos

Hans Christian Andersen

Era véspera de Ano Bom. Fazia um frio intenso; já estava escurecendo e caía neve. Mas a despeito de todo o frio, e da neve, e da noite, que caía rapidamente, uma criança, uma menina, descalça e de cabeça descoberta, vagava pelas ruas. É certo que estava calçada quando saiu de casa; mas as chinelas eram muito grandes, pois que a mãe as usara, e escaparam-lhe dos pezinhos gelados, quando atravessava correndo uma rua, para fugir de dois carros que vinham a toda a brida. Não pôde achar um dos chinelos e o outro apanhou-o um rapazinho, que saiu correndo e declarando que aquilo ia servir de berço aos seus filhos, quando os tivesse.

Continuou, pois, a menina a andar, agora com os pés nus e gelados. Levava no avental velhinho uma porção de pacotes de fósforos e tinha na mão uma caixinha: não conseguira vender uma só em todo o dia, e ninguém lhe dera esmola - nem um só vintém.

Assim, morta de fome e frio, ia se arrastando penosamente, vencida pelo cansaço e o desânimo - a estátua viva da miséria.

Os flocos de neve caíam pesados, sobre os lindos cachos louros que lhe emolduravam graciosamente o rosto; mas a menina nem dava por isso. Via, pelas janelas das casas, as luzes que brilhavam lá dentro; vagava na rua um cheiro bom de pato assado - era a véspera do Ano Bom - isso sim, não o esquecia ela. Achou um canto, formado pela saliência de uma casa, e acocorou-se ali, com os pés encolhidos para abrigá-los ao calor do corpo; mas cada vez sentia mais frio. Não se animava a voltar para casa, porque não tinha vendido uma única caixinha de fósforos, e não ganhara um vintém; era certo que levaria algumas lambadas. Além disso, lá fazia tanto frio como na rua, pois só havia o abrigo do telhado, e por ele entrava uivando o vento, apesar dos trapos e das palhas que lhe tinham vedado as enormes frestas.

Tinha as maozinhas tão geladas... estavam duras de frio. Quem sabe se acendendo um daqueles fósforos pequeninos, sentiria algum calor? Se se animasse a tirar um ao menos da caixinha, e riscá-lo na parece para acendê-lo... Ritch!... Como estalou, e faiscou, antes de pegar fogo! Deu uma chama quente, bem clara, e parecia mesmo uma vela, quando ela o abrigou com a mão. E era uma vela esquisita, aquela! Pareceu-lhe logo que estava sentada diante de uma grande estufa, de pés e maçanetas de bronze polido. Ardia nela um fogo magnífico, que espalhava suave calor. E a meninazinha ia estendendo os pés enregelados para aquecê-los e... crac! Apagou-se o clarão! Sumiu-se a estufa, tão quentinha, e ali ficou ela, no seu canto gelado, com um fósforo apagado na mão. Só via agora a parede escura e fria.

Riscou outro. Onde batia a sua luz, a parede tornava-se transparente como a gaze, e ela via tudo lá dentro da sala. Estava posta a mesa, e sobre a toalha alvíssima via-se, fumegando entre toda aquela porcelana tão fina, um belo pato assado, recheado de maçãs e ameixas. Mas o melhor de tudo foi que o pato saltou do prato e, com a faca ainda cravada nas costas, foi indo pelo soalho direto à menina que estava com tanta fome, e...

Mas - que foi aquilo? No mesmo instante acabou-se o fósforo, e ela tornou a ver somente a parede nua e fria, na noite escura. Riscou outro fósforo, e àquela luz resplandecente, viu-se sentada debaixo de uma linda árvore de Natal. Oh! Era muito maior, e mais ricamente decorada do que aquela que vira, naquele Natal, ao espiar pela porta de vidro da casa do negociante rico. Entre os galhos brilhavam milhares de velinhas; e estampas coloridas, como as que via nas vitrinas das lojas, olhavam para ela. A criança estendeu os braços, diante de tantos esplendores, e então, então... apagou-se o fósforo. Todas as luzinhas de natal foram subindo, subindo, mais alto, cada vez mais alto, e de repente ela viu que eram estrelas, que cintilavam no céu. Mas uma caiu lá de cima, deixando uma esteira de poeira luminosa no caminho.

- Morreu alguém - disse a criança. Porque sua avó, a única pessoa que a amara no mundo, e que estava morta, lhe dizia sempre que quando uma estrela desce, é que uma alma subiu para o céu. Agora ela acendeu outro fósforo; e desta vez foi a avó que lhe apareceu, a sua boa vovó, sorridente e luminosa, no esplendor da luz.

- Vovó! - gritou a pobre menina - Leva-me contigo... Já sei que quando o fósforo se apagar, tu vais desaparecer, como se sumiram a estufa quente, e o rico pato assado, e a linda árvore de Natal!

E a coitadinha pôs-se a riscar na parede todos os fósforos da caixa, para que a avó não se desvanecesse. E eles ardiam com tamanho brilho, que parecia dia, e nunca ela vira a vovó tão alta, nem tão bela! E ela tomou a neta nos braços, e voaram ambas, em um halo de luz e de alegria, mais alto, e mais alto, e mais longe... longe da terra, para um lugar lá em cima onde não há mais frio, nem fome, nem sede, nem dor, nem medo, porque elas estavam agora com Deus.

A luz fria da madrugada achou a menina sentada no canto, entre as casas, com as faces coradas e um sorriso de beatitude. Morta. Morta de frio, na última noite do ano velho.

A luz do Ano Bom iluminou o pequenino corpo, ainda sentado no canto, com a mão cheia de fósforos queimados.

- Sem dúvida ela quis aquecer-se - diziam. Mas... ninguém soube das lindas visões, que visões maravilhosas lhe povoaram os últimos momentos, nem em que halo tinha entrado com a avó nas glórias do Ano Novo.

avaliação bimestral

Disciplina: Língua Portuguesa         Prof.: Evanete B. Lima        Ano: 6º       Bimestre: 1º/2011

Você está recebendo uma prova e um cartão-resposta no qual assinará seu nome, Instituição de Ensino, Turma, data, ano de escolaridade e marcará a letra correspondente a sua resposta. Não rasure a prova e nem marque mais de uma opção no cartão para que sua prova não seja invalidada.

TEXTO I

Livre para voar

(Sesinho, ano 7, Nº74. Publicação do Sesi)

TEXTO II

Um amor de boto

(Chico Bento, Nº17 – Editora Globo. Setembro de 1987)


1) Em relação às características dos textos em quadrinhos, os textos I e II não têm em comum

a) balões de fala

b) metáforas visuais

c) linhas de movimento

d) onomatopeias


2) No segundo quadrinho do texto I prevalece o emprego do

a) adjetivo e substantivo

b) artigo e adjetivo

c) artigo e substantivo

d) artigo e verbo


3) Num país com várias regiões como o Brasil, temos várias formas de falar a nossa língua. Em relação a esses vários falares, é incorreto afirmar que

a) a fala dos personagens do texto I é mais informal em relação ao texto II.

b) o texto II busca expressar na escrita uma forma de falar coloquial.

c) em “Uai, Chico!” o autor reproduziu o modo de falar do mineiro (texto II).

d) aos diferentes falares nos dois textos chamamos de variantes regionais.


4) O segundo quadrinho do texto I só não expressa a ideia de

a) conformidade

b) contraste

c) oposição

d) contrariedade


5) Em relação aos elementos da narrativa, não é possível identificar nos dois textos

a) personagens

b) narrador

c) espaço

d) conflito


TEXTO III

O menino poeta


O menino poeta

não sei onde está.

Procuro daqui

procuro de lá.

Tem olhos azuis

Ou tem olhos negros?

Parece Jesus

Ou índio guerreiro?

(...)

O vizinho ali

disse que acolá

existe um menino

com dó dos peixinhos.

Um dia pescou

— pescou por pescar —

um peixinho de *âmbar

coberto de sal.

depois o soltou


outra vez nas ondas.

Ai! Que esse me-nino

Será, não será?...

Certo peregrino

—passou por aqui—

conta que um menino

das bandas de lá

furtou uma estrela.

(...)

A estrela num choro

o menino rindo.

Porém de repente

—menino tão lindo!—

subiu pelo morro,

tornou a pregá-la

com três pregos de ouro

nas saias da lua.

Ai! Que esse menino

Será, não será?

Procuro daqui

procuro de lá.

O menino poeta

Quero ver de perto

Quero ver de perto

para me ensinar

as bonitas coisas

do céu e do mar

(Henriqueta Lisboa)

* âmbar: que tem um tom entre o acastanhado e o amarelado.

6)  Em relação às características do texto,  é incorreto afirmar que

a) há um “eu poético” que fala no texto.

b) há completa ausência de rimas .

c) há o emprego da linguagem figurada (não real).

d) há o emprego de interjeição e pontuação expressiva.

7) Em relação à acentuação das palavras, não se pode afirmar que

a) no texto III não se fez uso de proparoxítonas.

b) peregrino é uma paroxítona não acentuada.

c) lá, com e três são monossílabos tônicos.

d) “está” e “será” têm a mesma classificação.

8) O “eu poético” questiona se o “menino das bandas de lá” é poeta

a) porque o menino furtou uma estrela.

b) porque a estrela chorou ao ser tirada do seu lugar.

c) porque o menino é muito lindo!
d) porque o menino tornou a pregar a estrela nas saias da lua.


9) O “eu poético” acha que o menino poeta (marque a opção correta)

a) é um índio guerreiro de olhos negros.

b) entende das coisas do céu e do mar.

c) tem olhos azuis e a aparência de Jesus .

d) é um pescador piedoso que adora as ondas.

10) O  desejo do “eu poético” expresso na última estrofe demonstra que (marque a opção correta)

a) o “eu poético” se sensibilizou com a história contada pelo vizinho.

b) o “eu poético” se sensibilizou com a história contada pelo peregrino.

c) o “eu poético” se sensibilizou com as duas histórias contadas no poema.

d) as histórias não tiveram influência sobre o desejo do poeta.

11) Não expressam contraste as seguintes expressões

a) “um peixinho de âmbar / coberto de sal”

b) “Procuro daqui / procuro de lá”

c) “O vizinho ali / disse que acolá”

d) “A estrela num choro / o menino rindo”

12) Considerando os três textos, é incorreto afirmar que

a) o título do texto I se refere às coisas do céu.

b) o título do texto II se refere às coisas do mar.

c) a personagem do 1º quadrinho (texto I) expressa poesia na fala.

d) os três textos têm em comum a presença de um narrador.






Fotos de 1978 (Salgueiro)

Créditos: Revista Manchete e Caieca

Do Yorubá à Luz, a Aurora dos Deuses


http://i157.photobucket.com/albums/t68/sambario/as78-13.jpg


Disponível em:

http://www.sambariocarnaval.com/frames/index.php?sambando=fotossalgueiro1978

Acesso em 23/5/2011

Samba Enredo 1978 - Do Yorubá à Luz, a Aurora dos Deuses

Salgueiro (RJ)

Composição : Renato de Verdade

Olorum, ô ô ô
Olorum, ô ô ô
Misto de infinito e eternidade
Também teve seu momento de vaidade
Criou a terra e o céu de Oxalá
Pra gerar Angaju e Iemanjá
E Yemanjá, além de Xangô
Em seu ventre, doze entidades gerou
Pra reinarem pregando a paz e o amor, ô ô ô
Enquanto Oxumaré, com bom gosto e singeleza
Matizava a natureza
Ifá mandou Exu, o mensageiro
Abrir caminhos pelo mundo inteiro

E quando os tumbeiros aportaram
Reis, heróis e deuses de yorubá
Em seu novo mundo aclamaram
Xangô seu pai no Axé-opô-afonjá

E os pretos velhos da Bahia
Ainda seguem seus antigos rituais
Usando a mais pura magia
Nos terreiros de famosos babalorixás

Saruê! Baiana, iorubana
Da saia amarrada co'a paia da cana (bis)


comentário crítico[postado no próprio site (abaixo) no qual a letra do samba está disponibilizada]:

É um grande samba e ninguém pode negar. o tema é complexo e, embora popular, não logra grande comunicação com o público, porque, por mais que propiciasse um bom desfile, falar da cosmogonia da tradição do candomblé, necessariamente terá que falar de orixas e termos nagôs que tornam o samba difícil.
Seja como for, na década de 70, o tema foi recorrente e os nomes afro-brasileiros inundaram os sambas.
superado esse problema, resta dizer que o samba, popular ou não, é brilhante, conta a história com vivo colorido e termina deixando o mundo criado em nível dos homens:
“e os pretos velhos da bahia
ainda seguem seus antigos rituais,
usando a mais pura magia
nos terreiros de famosos babalorixás.
saruê! baiana, iorubana,
da saia amarrada co'a paia da cana”
e dito diretamente com a voz do povo faz um efeito encantador para o pequeno refrão que foi e é cantado até hoje. a propósito,
saruê: dança em que se misturam figuras da quadrilha francesa e passos de danças sertanejas, e na qual a marcação é feita num misto de francês estropiado e de português. (dic. aurélio buarque)
e
iorubana: indivíduo dos iorubas, povo negro do grupo sudanês da áfrica ocidental, que vive no s.o. da nigéria, em benim e em togo; nagô.(dic. aurélio buarque)

Disponível em: http://balto.sites.uol.com.br/samba89.htm

Acesso em: 23/5/2011