segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Obrigado por fumar (Thank You for Smoking)

Fragmentos da legenda do filme

Capítulo 7 

No Instituto do pulmão o Senador Finistirre apresenta um símbolo para que se coloque nas carteiras de cigarro: a imagem de uma caveira com dois ossos.

Senador Finistirre: — Obrigado a todos por virem. A Indústria do Tabaco está ganhando a guerra. A guerra contra nossos filhos. Usam desenhos e símbolos para segurar as crianças. Agora nós temos nosso próprio símbolo. Espero que este ano cada carteira de cigarros que se venda nos EUA tenha esse símbolo. Talvez então os cigarros estarão etiquetados devidamente.Realizarei uma audiência congressional sobre a inclusão do símbolo durante as próximas duas semanas. Como sempre, estendo meu convite a todas as tabacarias a assistirem. Talvez dessa vez nos favoreçam com sua presença e suas respostas. Muito obrigado.


Na Academis de Estudos do Tabaco de onde assistem ao programa de Joan.

BR (chefe): — Gente, o que está acontecendo lá fora? Olho as pessoas nessa mesa e vejo bandeiras brancas! Nossos números baixaram. O número de nossos jovens fumantes, nossa mina de ouro, está despencando. Não vendemos menta, vendemos cigarros. São legais, estão disponíveis e são aditivos. Este trabalho quase é feito por nós. Este “protetor de ambiente”, “maricas”, está nos atrasando. Temos que responder. Pergunto a vocês: Quando este imbecil colocar isso no produto, o que faremos? 

Nick Naylor: — Em 1910, EUA produzia 10 bilhões de cigarro ao ano. Em 1930, 123 bilhões. O que aconteceu nesse intermédio? Três coisas: uma guerra mundial, as dietas e os filmes. Em 1927 apareceram os filmes falados. De repente, os atores precisavam de algo pra fazer enquanto falavam. Cary Grant, Carol Lombard prendem alguém. Bette Davis é uma chaminé. Lembra do primeiro filme de Bogart e Baccal? (...) Ela se desliza pela porta. Tinha 19 anos. Sexo puro. E diz: “Alguém tem um fósforo?” E Bogie arruma seus fósforos. E ela os pega. O maior romance do século. Como começou? Acendendo um cigarro. Agora se alguém fuma em um filme é psicopata ou um europeu. Hollywood precisa enviar a mensagem: “Fumar é o máximo”. Precisamos que a divisão de “Will e Grace” fume. Que ForGump inale entre chocolates. Que Hugh Grant recupere o amor de Julia Roberts, comprando a ela sua marca favorita... seus Virginia Slims. Muitos atores fumam. Se fumarem na tela, podemos desenvolver a sexualidade dos cigarros. 

(...) 

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